Mochilão de 1 mês e 10 dias pela Europa

Senhoras e Senhores, após 1 mês e 10 dias viajando pela encantadora Europa, estou de volta à Paris... *aplausos*

Pretendo dividir minha viagem em vários posts, então vou escrever de tempos em tempos, pode ser a cada 3 dias, pode ser cada semana, não sei, então confiram sempre o meu blog.

Comecei na França: Poitiers, Bordeaux, Pamiers, Carcassone, Lyon, Nice, Cap D'Ail, Marseille; após Andorra; passei um pouquinho na Espanha, em Barcelona; continuei na Itália: Florença, Pisa, Roma e Veneza; fui para Áustria: Viena, Innsbruck e Salzburg; Mônaco; e finalmente Alemanha: Munique, Füssen, Freiburg, Heidelberg, Baden-Baden, Nuremberg, Rothenburg ob der tauber e Berlin. Não necessariamente nessa ordem.
A princípio viajei sozinha, mas encontrei pessoas no caminho, como primos, irmão, amigos, desconhecidos etc.

Como no último post contei tudo o que fiz lá na região de castelos mas não consegui colocar as fotos, então o farei agora. E mais uma vez agradeço ao gentil casal que me acolheu, serei eternamente grata.

Fico por aqui e vejo vocês no próximo episódio da Primeira Grande Viagem de Denise, a Sonhadora.

Vale da Loire

obs: estou escrevendo de um teclado francês, teclas bizarramente mal localizadas, nao acho nada.

Minha gente brasileira,

Finalmente deixei a casa que estava morando para fazer minha viagem de 1 mês pela Europa. Comecei pelo Vale da Loire, que é onde mora o simpatico casal que estava no show de Ashram (do ultimo post).
Vim de trem até Poitiers, onde eles foram me buscar. Francoise e Jean-Louis é o nome do casal mais gentil da Franca! De la fomos para Amboise almocar e seguimos para Chambord, um lindo castelo do século 12. Passamos 2 horas de nosso dia passeando dentro do castelo e apos fomos para Chenonceau, conhecer outro castelo (na verdade eles conhecem como a palma da mao). Chegamos tarde demais para entrar no castelo, entao fomos jantar e passar o tempo ate 21h30, quando comecaria o passeio noturno. Com luzes instaladas em lugares estratégicos, percorremos o lindo parque do castelo que é tambem uma ponte (sabiam que ponte em francês é masculino? e carro é feminino, bem estranho). O passeio terminou as 23h30 e viemos para casa. Dormi no quarto de princesa, como uma princesa, me sentindo uma princesa pelo tratamento que me foi dado nesse dia de princesa.
Hoje acordei, tomei um otimo cafe da manha, com direito a suco de laranja feito na hora. Apos algumas horas almocamos no jardim, vou contar pra vocês o quê: champignon com molho inglês, radis (ta, eu nao lembro como fala em portugues, é aquele negocio que a rapunzel come, sabem?), azeitonas e vinho branco. Caaaaaalma, isso so foi a entrada. Como prato principal, a fofa fez batata cozida e Ratatouille, uma mistura de legumes colhidos da horta deles, tomamos vinho tinto, e como sobremesa tinha 7 tipos de queijo, pao, torta de morango, morango e framboesa da horta deles! Tudo isso avistando uma paisagem linda do interior da Franca. Hoje me fizeram visitar lindas e pequenas vilas (uma delas medieval), fiquei encantada! No final do dia visitamos uns amigos deles que moram de frente para um castelo. é inacreditavel como esse casal é gentil, nossa! Talvez eu siga o conselho da minha mae e peça para eles me adotarem. (finamente achei o cedilha)
Bom, ja esta tarde por aqui, aparentemente o blog esta com problema e nao quer carregar as fotos, deixo voces com a unica foto que consegui carregar, é uma fadinha que peguei no jardim aqui da casa.

Um beijinho na bochecha de cada fofo que lê meu blog,
De uma das meninas mais felizes do mundo,
Denise

Um dos melhores dias de minha vida

Bom dia a todos,

Como vão vocês?? Obrigada pelos comentários, fiquei muito feliz que grandes amigos que eu não falava há tempos postaram no meu blog, e obrigada às pessoas que estão sempre acompanhando meu dia-a-dia, saudades de vocês!

Não posso deixar de contar essa história que me aconteceu dia 31 de maio, em Venansault. Basicamente é uma cidade no meio do nada, na França mesmo. Mas posso garantir que é um lugar especial, com pessoas especiais. Lugar: Jardins du Loriot, um jardim de bambus; Ocasião: Inauguração do parque e show da minha banda preferida ASHRAM. Para quem quiser ver o site http://www.jardinsduloriot.fr/ (agora ele está fora do ar mas tentem nos próximos dias, tem até uma foto minha e um textinho para mim).

Eu estava de bobeira na internet e resolvi procurar a agenda de show dessa minha banda preferida, que é italiana. Por coincidência eles fariam um show na França numa data viável para mim, o problema é que seria nessa cidade hiper desconhecida. Na hora desanimei mas no dia seguinte mandei um e-mail para o proprietário do parque perguntando como poderia ir para lá de Paris. Com muita rapidez ele respondeu que eu poderia pegar o mesmo trem que Ashram e que ele iria nos buscar de carro na estação de trem. O quê?? Eu no mesmo carro que Ashram???? Pulei de felicidade. Como se não bastasse, ele arranjou uma casa de família para eu dormir na noite do show, e carona de volta para Paris. Mais que perfeito. Peguei o tal trem, cheguei na cidade e estavam dois integrantes do grupo (que chegaram do mesmo trem que eu) lá esperando pelo moço do e-mail. Na hora que eles me viram já vieram se apresentar, todo fofos. Eu pensei que eles fossem sérios, mas nossa, que simpatia!! Me fizeram várias perguntas, estavam interessados no que eu fazia, da onde vinha etc. Quando descobriram que eu vim de Paris, ou melhor, do Brasil para vê-los, pegaram minha mão, beijaram, agradeceram mil vezes etc. Nossa carona chegou e fomos para o parque. Fui recebida como uma rainha, eu diria. Me apresentaram todas as pessoas que estavam no parque (quase todos da terceira idade e franceses), me deram de comer quase na boca, me ofereceram tudo que tinham para comer, porque eu era "a jovem brasileira da internet", eu já estava famosa haha. Depois desse dia nunca mais falarei que franceses são arrogantes, um mais legal que o outro.
Os dois integrantes do grupo (pianista e vocalista) fizeram um mini show no parque (claro que chorei, mas disfarcei bem, o que não adiantou nada porque depois contei pra eles que tinha chorado). Quando acabaram fui lá falar com eles e pedir para tirar foto. "Não, é a gente que vai tirar foto com você, não você com a gente. Nos sentimos honrados de tirar foto com você", ai, italiano é uma coisa, muito fofos. Começamos a andar pelo parque e eles me convidaram para ir para Napoli, que eles me mostrariam a cidade de carro =)

À noite, teve o show oficial, na sala de concertos no centro da cidade, dessa vez com o violonista (o melhor do mundo), que chegou mais tarde. Eu diria que não tinha quase ninguém lá pela banda, eram quase todos os visitantes do parque. Sentei na primeira fila e filmei todas as músicas. Cada um deles parece que toca com a alma, eles quase nunca olham pro público, acho que entram no mundinho deles e até esquecem que estão fazendo um show, mas ao mesmo tempo estão incrivelmente sincronizados. Todos nós nos emocionamos muito vendo o show.
Ajudei um pouco na bilheteria do parque (40 minutos substituindo uma moça), ganhei uma camiseta do parque, não paguei a entrada do parque nem do show, fui convidada por uma jovem idosa para dormir na casa dela em uma cidade cheia de castelos, dormi na casa de uma família extremamente gentil, ganhei carona de volta à Paris, passei um dia muito especial e tudo isso só me custou alguns minutos trocando e-mails e a passagem de ida de trem.

Vocês podem ouvir algumas músicas de Ashram aqui: http://www.myspace.com/ashramita

Aqui embaixo coloquei vídeos do show. Para assisti-los, clique no play (flechinha).

A vida é bela.

Holanda

Eba, olha eu aqui de novo!

Dessa vez minha escolha foi a Holanda (ou Países Baixos), país conhecido pelas suas flores e por ser uma das nações mais liberais do mundo, com longa história de tolerância cultural e racial.
Saí de Paris numa quarta feira e cheguei em Amstedam 4h depois. Fui sozinha, claro, amo viajar sozinha (agora mamãe sabe que sei me cuidar sozinha hihihi, beijos pra minha fofa). Chegando lá já levei um choque: muitas pessoas, muitas bicicletas, trens com trilhos no meio da rua (trams), ônibus, tudo muito dinâmico! Fiquei 2h (sem exagero) na fila para conseguir informações turísticas. Acabei comprando um ticket para ônibus/trams para 4 dias e o meu ingresso para o Keukenhof Garden (motivo de eu ter ido para lá). O albergue que eu tinha feito reserva ficava a 23 minutos de ônibus do centro. Chegando lá, era um hotel, mas no meu quarto haviam 6 camas. Não fez diferença porque acabei dormindo sozinha hehe.
Ao longo de minha jornada em Amsterdam, acabei conhecendo muitas pessoas legais, que acabei ficando até um dia inteiro e depois não mais. Visitei a casa da Anne Frank (menina judia que se escondeu 2 anos num quartinho durante a 2º guerra mundial); museu da casa no barco (sim, lá existem pessoas que moram nos barcos, bem bonitinho); museu da tortura (sobre instrumentos de tortura usados na idade média); e um outro museu que não vou falar. Mas o que mais marcou mesmo foi o Keukenhof Garden, parece algo divino, você não acredita no que vê. Flores de todos os tipos, cores e formatos. Demorei 1h só na fila para passar na ponte de entrada, estava lotado. Acho que 95% das pessoas eram idosas, me deu dó de vê-las sendo pisoteadas por elas mesmas. Escolhi o dia que teria a Parada das Flores no parque. Foi muito dificil achar um lugar bom, onde eu pudesse enxergar tudo. Na verdade eu fiz algo que nem podia (pulei a grade), mas poxa, o povo tem que entender que venho de muuuuito longe só para ver aquilo, e só tinha eu da minha idade, temos que começar a valorizar os jovens que apreciam as coisas realmente belas nessa vida (argumentos fracos: ON). A Parada era no meio da rua mesmo, foi bem engraçado, os carros alegóricos vinham, nós nos metíamos literamente no meio da rua para tirar fotos sem aparecer nenhuma cabeça e quando estávamos quase sendo atropelados nós recuávamos. No parque tive a companhia de um iraniano que parece que fugiu do "Big bang theory" (série americana que retrata a vida de jovens com QI acima do normal).
No dia que fui no parque, já fui com toda a minha bagagem pois ia mudar de albegue no mesmo dia, sorte minha que um segurança fofo do parque deixou eu colocar a mochila na salinha dele, de graça. O 2º albergue era bem legal, mas como eram 22h, não tinha quase ninguém, o povo estava no centro de Amsterdam. Há um barzinho dentro do albergue, que na hora só tinha uns gatos pingados. No final da noite consegui botar todo mundo para dançar, e não era dois pra lá, 2 pra cá não, era dançar feito uns loucos mesmo, incluindo o pessoal que trabalha lá. Fiquei feliz, foi a melhor noite. Nas outras noites passeei um pouco pelo Red Light District, bairro das, cof cof, garotas de programa. Bem engraçado, só luzes vermelhas e as garotas nas vitrines, como se fossem realmente produtos (mas são mesmo).
-O povo holandês é bem aberto e simpático, gostei bastante. Conversei com muitos deles e eles conversam como se fossem amigos mesmo. Aqui na França nunca vi igual.
-SEMPRE haverá ao menos umas 10 bicicletas no seu campo de visão, não importa onde você está (em Amsterdam).
-Coffeshops existem em todas as esquinas de Amsterdam, mas não vi uma única balada para dançar mesmo, hunf.
-Apesar do povo ser bem gentil, eles têm a cara engraçada e o idioma é o mais bizarro que já ouvi, e eles se orgulham dele (nunca mais vou falar mal do português).
-Amsterdam não é só drogas e prostitutas, os canais são maravilhosos, com seus barquinhos indo prá lá e pra cá. Os parques são bonitos e a arquitetura da cidade bem interessante.
-Adorei ver os moínhos

Ainda tenho que postar sobre outras viagens que fiz faz tempo (aqui na Europa mesmo) e sobre minha vida aqui, que quase não falo. O problema é preguiça e também arranjar tempo para escrever, mas um dia o farei. Peço às pessoas que visitam meu blog que deixem um comentário, é fácil e rápido, e me deixa feliz de saber que não escrevo para mim mesma. A saudades está começando a pesar cada dia mais, amo vocês!
Beijos,
Denise

Pessoas, lugares e diversão

Essa semana vou passar em Paris, na casa de uma amiga brasileira. Para quem não sabe, meus queridos pai, tio, amigo e primo estão em Paris por uma semana. Na casa dela tenho um pouco mais de tempo para acessar a internet e dar notícias.

Fotos: 1-Eu e família na frente do Castelo de Versalhes

2-Eu fantasiada de índia para a coreografia da ula de dança
3-Denise + 2 crianças + escorregador
4-Eu, primo Felipe, amiga Mildred e americanos desconhecidos em Paris
5-Tunisiana, eu e Mil após balada em Paris

6 e 7-Passeio de bicicleta com faculdade em Saint-Quentin-en-Yvelines

Vídeo - Ensinando gringos a dançarem funk

Estado de espírito e desabafo

Bonjour!

Essa não vai ser uma postagem como as outras.
Então começo com o estilo "Querido diário":

Cada vez tenho mais certeza que sou uma menina abençoada. É incrível como cada coisa que eu sonhava, almejava do fundo do meu coração, está acontecendo agora. Deus é bom. E justo. Tenho a impressão que devemos sofrer, passar por coisas ruins, para tudo começar a dar certo. Ou talvez seja o nosso conceito de bom e ruim que muda. Exemplo (não o melhor): uma pessoa de classe média alta, que está acostumada a sempre comer coisas boas e bem feitas, se come algo mal temperado já reclama. Dê isso para um mendigo e ele se sentirá bem afortunado por uma semana. Por isso cada coisa simples da vida eu agradeço. Digo obrigado pelo menos 10 vezes ao dia. Agradeça. Agradeça por cada simples gentileza que alguém faz por você; agradeça por ter o que comer; agradeça por ter alguém em quem confiar; agradeça por ter sentido o amor ao menos uma vez na vida; agradeça por estar vivo. Saiba que agradecendo e praticando boas ações, você estará ativando uma área do cérebro de recompensa, e se sentirá bem mentalmente e fisicamente (o meu caso também inclui o espiritualmente).
Tenho conhecido muitas pessoas legais, lugares interessantes e bonitos, mas tudo está passando bem rápido. Já faz 3 meses que estou aqui. Sei que meu francês melhorou, mas tenho a impressão que ele está pior a cada dia. Acho que é meu nível de exigência que é alto demais. De qualquer forma, essa está sendo a maior experiência da minha vida, recomendo a todos, contanto que tenham bom senso. Ao mesmo tempo que uma chuva de oportunidades cai sobre sua cabeça, é fácil se dar mal. Se você não tiver pelo menos uma pessoa a quem recorrer no último momento de desespero, espere mais um pouco para se arriscar. Minha mãe é meu anjo e meu tudo, sem ela eu não seria nada (Obrigada mãe!). E faz muita diferença as pessoas te procurarem e ajudarem, mesmo de longe (Obrigada família e amigos).
Ok, já desabafei uns 25% do que eu precisava hihi.
CARPE DIEM

Suíça

Olá amiguinhos!
Hoje vou contar sobre minha experiência na Suiça que aconteceu do dia 20/02/2009 à 01/03/2009. Aconselho a todos a seguirem um mapa da Suiça quando lerem sobre as cidades. Um site bom é o GoogleMaps (digitem "Suíça" no quadradinho branco)

Eram férias da faculdade e como todos já tinham planos, fui sozinha, com a cara e coragem. Não me arrependo. Sem dúvida foi uma das experiências mais marcantes e bem vividas de toda a minha vida. Aproveitei cada segundo (exceto quando comi um negócio hiper-mega picante em Basel, devia ter parado de comer quando saiu a primeira lágrima).

Comprei o Swiss Pass, que me deu direito a pegar todos os ônibus, trens e barcos dentro da Suiça (mas acabei pegando fora também) durante 8 dias.
A primeira cidade suiça em que pisei foi Zurich, mas como só passei um noite lá, nem tive a oportunidade de conhecê-la muito bem. Após, fui para Interlaken, onde conheci pessoas maravilhosas que me proporcionaram momentos muito felizes. Fui a um Show de Chocolate muito interessante, vi o processo de fabricação dos chocolates e vi várias esculturas lindas feita só de chocolate. De lá, pegava uns 2, 3 trens por dia para conhecer outras cidades próximas, como: Basel (lá fui num museu de bonecas, uma graça), Bern, Luzern e Grindelwald. Passei belos 3 dias lá.

Meu próximo destino foi Lugano, no sul da Suiça, pertinho da Itália. Até então, só ouvia alemão nas ruas, mas em Lugano era só italiano, nem inglês eles falavam, mas consegui me virar mesmo assim (eu não comendo carne por engano, estou feliz). De lá, pegava trens para conhecer Bellinzona, onde participei de um carnaval extremamente divertido, onde todos vestiam as fantasias mais inimagináveis, e Locarno, uma bela e tranquila cidade. De Locarno, peguei um barco até Magadino, onde fiz uma trilha sozinha até o alto da montanha, com uma linda vista para o lago. A companhia do barco era italiana, então em teoria eu devia pagar, mas o capitão gostou de mim e não cobrou nada, ueba.
Peguei um trem até Domodossola, na Itália. O trem ia a uns 10 km/h porque passava por cima de montanhas. Eram paisagens de tirar o fôlego. As janelas eram do tipo que abriam metade, então abri tudo que dava e fui em pé o caminho inteiro. Pobres italianos e suiços que passaram frio por causa de uma brasileira que nunca viu montanhas com neve. Na estação de Domodossola me senti no meio do nada, era bem fim do mundo o local. De lá peguei um trem até Montreux, na parte francesa da Suiça. Dá-lhe mais paisagens maravilhosas, com os lagos refletindo o sol e as montanhas ao fundo. Conheci o Castelo de Chillon, a 15 min do albergue que fiquei, bem legal. De Montreux, tive a oportunidade de conhecer Vevey; Lausanne (todas com vista para o lago Léman), de lá peguei um barco até St. Gingolph, fronteira da Suiça com França; Fribourg, e dessa peguei um ônibus para Schwartzsee, para conhecer o tal Palácio de Gelo (parece grandioso, não?). Passei 3 dias em Montreux e, no último fui para Genève, onde pegaria meu TGV (trem de alta velocidade) diretamente para Paris. Como em Genève estava tudo fechado (era domingo) e o tempo estava feio, não ouso comentar sobre a cidade.

Sobre a Suiça: acho que a palavra certa é equilíbrio. Tudo lá é muito bem pensado e funciona perfeitamente. As pessoas vivem muito bem, a qualidade de vida é alta. Todos estão sempre prontos a te ajudar em qualquer coisa que precise. Diversas vezes me levaram até o meu destino pois meu senso de direção não me permitia fazê-lo sozinha. Fui convidada por uma simpática senhora a dormir na casa dela, sendo que a conhecia havia 15 minutos. Viram que eu estava perdida e que o ônibus ia demorar então me deram carona de uma cidade à outra. Para resumir, a Suiça é bem receptiva, os chocolates são os melhores do mundo, as paisagens são as mais belas, há muitas opções vegetarianas (!!!!!), o carnaval é melhor que no Brasil, tudo é perfeito. Eu definitivamente moraria lá.