Eba, olha eu aqui de novo!
Dessa vez minha escolha foi a Holanda (ou Países Baixos), país conhecido pelas suas flores e por ser uma das nações mais liberais do mundo, com longa história de tolerância cultural e racial.
Saí de Paris numa quarta feira e cheguei em Amstedam 4h depois. Fui sozinha, claro, amo viajar sozinha (agora mamãe sabe que sei me cuidar sozinha hihihi, beijos pra minha fofa). Chegando lá já levei um choque: muitas pessoas, muitas bicicletas, trens com trilhos no meio da rua (trams), ônibus, tudo muito dinâmico! Fiquei 2h (sem exagero) na fila para conseguir informações turísticas. Acabei comprando um ticket para ônibus/trams para 4 dias e o meu ingresso para o Keukenhof Garden (motivo de eu ter ido para lá). O albergue que eu tinha feito reserva ficava a 23 minutos de ônibus do centro. Chegando lá, era um hotel, mas no meu quarto haviam 6 camas. Não fez diferença porque acabei dormindo sozinha hehe.
Ao longo de minha jornada em Amsterdam, acabei conhecendo muitas pessoas legais, que acabei ficando até um dia inteiro e depois não mais. Visitei a casa da Anne Frank (menina judia que se escondeu 2 anos num quartinho durante a 2º guerra mundial); museu da casa no barco (sim, lá existem pessoas que moram nos barcos, bem bonitinho); museu da tortura (sobre instrumentos de tortura usados na idade média); e um outro museu que não vou falar. Mas o que mais marcou mesmo foi o Keukenhof Garden, parece algo divino, você não acredita no que vê. Flores de todos os tipos, cores e formatos. Demorei 1h só na fila para passar na ponte de entrada, estava lotado. Acho que 95% das pessoas eram idosas, me deu dó de vê-las sendo pisoteadas por elas mesmas. Escolhi o dia que teria a Parada das Flores no parque. Foi muito dificil achar um lugar bom, onde eu pudesse enxergar tudo. Na verdade eu fiz algo que nem podia (pulei a grade), mas poxa, o povo tem que entender que venho de muuuuito longe só para ver aquilo, e só tinha eu da minha idade, temos que começar a valorizar os jovens que apreciam as coisas realmente belas nessa vida (argumentos fracos: ON). A Parada era no meio da rua mesmo, foi bem engraçado, os carros alegóricos vinham, nós nos metíamos literamente no meio da rua para tirar fotos sem aparecer nenhuma cabeça e quando estávamos quase sendo atropelados nós recuávamos. No parque tive a companhia de um iraniano que parece que fugiu do "Big bang theory" (série americana que retrata a vida de jovens com QI acima do normal).
No dia que fui no parque, já fui com toda a minha bagagem pois ia mudar de albegue no mesmo dia, sorte minha que um segurança fofo do parque deixou eu colocar a mochila na salinha dele, de graça. O 2º albergue era bem legal, mas como eram 22h, não tinha quase ninguém, o povo estava no centro de Amsterdam. Há um barzinho dentro do albergue, que na hora só tinha uns gatos pingados. No final da noite consegui botar todo mundo para dançar, e não era dois pra lá, 2 pra cá não, era dançar feito uns loucos mesmo, incluindo o pessoal que trabalha lá. Fiquei feliz, foi a melhor noite. Nas outras noites passeei um pouco pelo Red Light District, bairro das, cof cof, garotas de programa. Bem engraçado, só luzes vermelhas e as garotas nas vitrines, como se fossem realmente produtos (mas são mesmo).
-O povo holandês é bem aberto e simpático, gostei bastante. Conversei com muitos deles e eles conversam como se fossem amigos mesmo. Aqui na França nunca vi igual.
-SEMPRE haverá ao menos umas 10 bicicletas no seu campo de visão, não importa onde você está (em Amsterdam).
-Coffeshops existem em todas as esquinas de Amsterdam, mas não vi uma única balada para dançar mesmo, hunf.
-Apesar do povo ser bem gentil, eles têm a cara engraçada e o idioma é o mais bizarro que já ouvi, e eles se orgulham dele (nunca mais vou falar mal do português).
-Amsterdam não é só drogas e prostitutas, os canais são maravilhosos, com seus barquinhos indo prá lá e pra cá. Os parques são bonitos e a arquitetura da cidade bem interessante.
-Adorei ver os moínhos
Ainda tenho que postar sobre outras viagens que fiz faz tempo (aqui na Europa mesmo) e sobre minha vida aqui, que quase não falo. O problema é preguiça e também arranjar tempo para escrever, mas um dia o farei. Peço às pessoas que visitam meu blog que deixem um comentário, é fácil e rápido, e me deixa feliz de saber que não escrevo para mim mesma. A saudades está começando a pesar cada dia mais, amo vocês!
Beijos,
Denise
