sábado, 13 de março de 2010

Alemanha - Parte 3

Cheguei no albergue de Heidelberg, deixei as coisas lá porque não tinha ninguém na recepção, e saí em direção ao centro. De novo quis ir andando. Além do centro ser longe, tipo 45 minutos, eu peguei a direção errada e me perdi feio. Já estava virando rotina ahaha.

No centro estava tendo um festival, como em todas as cidades da Europa que visitei. Havia umas feirinhas da África e uma parte só árabe, com direito a várias apresentações de dança do ventre, mas só tinha uma dançarina boa, que dançou com a espada. Para quem não sabe, dancei uns 6 anos dança do ventre, tinha grupo e tal. Então parei pra ver a apresentação inteira. Foi uma surpresa pra mim.
Ah, uma coisa importante: Heidelberg possui a universidade mais antiga da Alemanha. Entrei lá pra xeretar.
A cidade é toda fofinha também, muitas árvores, flores, casinhas lindas de pedra, etc. O castelo ficava no centro mas tinha que subir bastante, então não fui (preguiça impera). Em uma pracinha uma banda tocava e encantava a todos. Os músicos eram todos muito experientes e tinham um brilho especial. Não era que nem as outras bandas que só um se destaca.



Fui à ponte ao lado da praça para tirar foto e veio um cara louco que dizia ser de Nova Iorque e tinha uns papos estranhos, do tipo que era produtor musical e era muito rico. Não gosto de gente assim, mas ele era um louco interessante. Assistimos à banda juntos. Finalmente vi os alemães se empolgando e dançando freneticamente ao som da banda maravilhosa. Merecia. O clima da cidade estava muito bom e eu estava bem tranquila. Tá tá...eu estava com um pouquinho de medo de me perder de novo e/ou demorar muito pra chegar, porque peguei o caminho mais fácil que era pela estrada. E odeio ser pedestre em estradas. Esperei pelo pôr-do-sol para voltar para o albergue. Antes, dei uma passadinha no Burguer King e comi o delicioso hamburguer vegetariano. Iuhul.

















Acordei, fui tomar o café-da-manhã e todo mundo na mesa fez amizade. Era uma coreana e o resto tudo da California. Fiz o que tinha que fazer e partí para Baden-Baden (via trens). Lá, peguei um ônibus para o centro, que era bem longe. Passei um pouco na cidade e fui para a terma "Caracalla". Ninguém fala inglês naquela cidade!!









A terma era super chique. Mas o preço de Julho é 17 euros por 4h. Não achei caro, o que vocês acham? Tem 3 grandes piscinas aquecidas, mas acho que a água é naturalmente quente. As piscinas têm um efeito de hidromassagem, são umas bolhas que saem do chão, bem engraçado. Tem uma sauna a vapor chamada "Aroma" que é bem bonitinha, com estátuas fofas, teto com buraquinhos coloridos, odor bom, musiquinha calma etc. Havia 2 laguinhos cobertos. Em um, a água girava em torno de 50ºC e no outro era um pouco mais de 0ºC. O povo saía de uma e ia direto para a outra!! Viva o choque térmico!





Nesse andar havia ainda um centro de bem-estar com umas 20 salas de massagem e banheiras chiques. "Me pergunto quando vou trabalhar num lugar desses. Me imagino fácil, fácil trabalhando num hotel SPA no meio da praia e montanha. Ui, que sonho." - Frase extraída do meu diário de viagem.


Saí do lugar toda mole, passei no mercado pra comprar comida, peguei o ônibus e depois o trem, de volta à Heidelberg.



Mito do dia: todos os alemães falam inglês





2 comentários:

  1. Que bom que vc voltou a escrever para eu poder relembrar,eu fico muito feliz,parabens por conseguir se expressar tão bem.beijos

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  2. Denise que terma maravilhosa! Caro nada, por um dia relaxante o preço estava excelente!
    bjo

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